quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


Ela tem suas insinuações e a silhueta da sua personalidade é intensa. Ela dança com a música e enlouquece com o silêncio. Transborda o gosto de quero mais da vida e capta a atenção de quem sente o seu perfume no ar. Meio largada pela manhã, mas um vulcão quando tem que mostrar seu brilho em erupção. Não é de todo de verdades inteiras, o seu mais feliz escudo é aquele que esconde tudo o que ela é. O que fariam com suas fragilidades se fossem expostas num sorriso muito largo? Ela era protetora de si mesma. Não por ser forte, mas por saber que não era o suficiente. Ela cabia em todos os cantos, mas não era de nenhum. Nem muito lá, nem muito cá. Nem mais. Um pouco de tudo. Um muito de nada.

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