Ela tem suas insinuações e a silhueta da sua
personalidade é intensa. Ela dança com a música e enlouquece com o
silêncio. Transborda o gosto de quero mais da vida e capta a atenção de
quem sente o seu perfume no ar. Meio largada pela manhã, mas um vulcão
quando tem que mostrar seu brilho em erupção. Não é de todo de verdades
inteiras, o seu mais feliz escudo é aquele que esconde tudo o que ela é.
O que fariam com suas fragilidades se fossem expostas num sorriso muito
largo? Ela era protetora de si mesma. Não por ser forte, mas por saber
que não era o suficiente. Ela cabia em todos os cantos, mas não era de
nenhum. Nem muito lá, nem muito cá. Nem mais. Um pouco de tudo. Um muito
de nada.
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